Fotos do dia 02/09/2010
Polígrafo de Recreação 1
OBRIGADO TURMAS DE RECREAÇÃO!!!
Provavelmente essa é a última postagem do semestre 2010-1 e, provavelmente a minha última como monitor da disciplina.
Vou continuar atualizando o blog, mas não mais estarei presente nas aulas.
Agradeço ao Prof. Ivan pela oportunidade e a todas as turmas que monitorei (2009/1 e 2 - 2010/1) e espero ter contribuido na formação de vocês. Sempre que precisarem, estou aqui.
Obrigado!!!
Att.: Luis Fernando Ferreira
Currículo Lattes
Na última aula do semestre 2010-1 o Prof. Ivan estava falando sobre o currículo Lattes.
Se quiserem olhar como é, cliquem no link abaixo e vejam o currículo dele.
CURRÍCULO LATTES IVAN ANTÔNIO BASEGIO
Recreação solidária 2010 no site da FACOS
Recreação Solidária 2010
Fotos do RAFTING
Fotos Aula de Jogos Cooperativos
Flashmob
Aula JOGOS COOPERATIVOS 24/04/2010
Polígrafo de Recreação 1
Vídeo "Criança, a Alma do Negócio" em 6 partes
Artigo e vídeo: "A Influência Da Mídia Na Criança"
Atividades 1 a 47
O professor pede para que a turma ande pelo espaço pré-determinado, enquanto canta a música a seguir:
Encontrei um ¬¬______ no caminho
Mas não sabia o que fazer
Esse ______ precisava de carinho
Então sorrindo resolvi lhe atender
Trocando a parte pontilhada por uma região do corpo, veja:
Encontrei um Pésinho no caminho
Mas não sabia o que fazer
Esse Pésinho precisava de carinho
Então sorrindo resolvi lhe atender
A tarefa é pedir para que a turma cante a música, ao mesmo tempo que passeia pelo espaço determinado, na parte “encontrei um Pésinho no caminho”, o aluno olha um pé de um colega, com surpresa. Na parte “Mas não sabia o que fazer” o aluno faz feição de confusão. Na parte “Esse Pésinho precisava de carinho” o aluno faz feição de ternura. Na parte ”Então sorrindo resolvi lhe atender” o aluno abre um imenso sorriso e acaricia a região corporal citada na música, neste caso o pé. Tudo isso deve ser explicado pelo professor antes da execução da tarefa. Deve-se trocar a região corporal em cada vez que a música for repetida, até que o professor fique satisfeito com o resultado obtido.
2–Dominó
Monta-se um círculo com toda a turma. O professor avisa que vai dizer dois números pra cada um e que esses números devem ser guardados nos dedos. Então o professor fala para cada um seus respectivos números. A tarefa é pedir aos alunos que unam os dedos como se fossem peças de dominó, dois com dois, três com três e assim por diante até que todos estejam encaixados no dominó humano. O desafio do jogo é ligar todas as peças, sem sobrar nenhuma.
Objetivos:
- Aproximação;
- Cooperação;
- Comunicação;
3–Emboladão
Esta dinâmica propõe uma maior interação entre os participantes e proporciona observar-se a capacidade de improviso e socialização, dinamismo, paciência e liderança dos integrantes do grupo.Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo "bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O Coordenador parabeniza a todos que conseguirem abrir a roda totalmente!
Obs: Pode ser feito também na água.
4-1, 2, 3
Objetivo: Quebra-gelo
Procedimento:
1º momento: Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um a três, ora um começa, ora o outro. Fica Fácil.
2º momento: Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números devem ser pronunciados normalmente.
3º momento: Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na barriga, o número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar.
4º momento: Solicite que ao invés de falar o número 3, que dêem uma "reboladinha".
A situação fica bem divertida. Mais tarde forme duas fileiras frente a frente, todos abraçados pela cintura e repita o procedimento.
5-Pirulito
Objetivo: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida
Material: Pirulito para cada participante.
Procedimento:
Todos em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda. O mediador da dinâmica recolhe os papéis e em seguida, dá a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão, todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser, o pirulito que lhe foi oferecido. Abre-se a discussão que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de é ajudando ao outro que seremos ajudados.
6-ABRAÇO
Os participantes devem distribuir-se no espaço, formando um coração. Entre os participantes deve haver um espaço para dois arcos que serão dispostos no chão. Um dos componentes inicia a brincadeira saltando em dois arcos na direção de um companheiro que deverá abraçá-lo e juntos deverão saltar em mais dois arcos até um terceiro colega, assim sucessivamente, até todos estarem envolvidos num grande abraço.
Objetivos:
-Cooperação;
-Aproximação;
-Descontração;
7-PEGA-PEGA
Em duplas. Uma dupla será a pegadora. Porém para pegar e fugir, os participantes deverão se deslocar dançando no ritmo da música escolhida pelo ministrante. Para tornar a brincadeira ainda mais interessante, sugere-se que mude o ritmo da música durante a atividade.
Objetivos:
Descontração;
Criatividade;
Desenvolvimento das habilidades motoras;
8-PAREDÃO COOPERATIVO
Em fileira. Um dos participantes iniciará a atividade pressionando uma bola contra o corpo de um dos colegas da fileira. Este irá rolar a bola pela parede (formada pelos colegas) apenas com o corpo, mas sem o auxílio das mãos não deixando a bola cair. Pode ser feito em círculo, com um por dentro e outro por fora, rolando com a bola.
Objetivos:
Cooperação;
Integração;
Criatividade e expressão corporal.
9-SOMOS UM SÓ
Em trios. Cada equipe terá uma bola e estarão deitados no chão. O objetivo é levantar com a bola, sem deixá-la cair, não podendo auxiliar com as mãos. Após todos estarem em pé, as equipes irão se unir promovendo uma dança das bolas.
Objetivos:
Cooperação;
Aproximação;
Criatividade.
10-ENCHENDO O SACO
Todos os participantes devem estar com os olhos vendados e divididos em equipes. O ministrante distribuirá pelo local algumas bolas e um saco. O desafio é achar as bolas e colocá-las dentro do saco.
Objetivos:
Percepção;
Comunicação;
Cooperação.
11-BEISEBOL
Em duplas. Cada dupla receberá um número representando a identificação da base. Ao redor do espaço de jogo, distribuem-se arcos que serão as bases. Todos os participantes se posicionarão em duplas nas bases, com exceção de uma dupla que ficará no centro.
A dupla do centro terá um bastão e uma bola. Um irá arremessar a bola e o outro rebater. O rebatedor nesse momento grita o número de uma base. Quem estiver na base citada terá que ir buscar a bola e tentar entrar em uma nova base antes de outra dupla. Os outros precisam trocar rapidamente de base. A dupla que ficar sem base dá início a uma nova rodada.
Objetivos:
- Atenção;
- Agilidade;
- Comunicação;
- Desenvolvimento das habilidades motoras;
12-DNA
Todos os participantes deverão estar ligados uns nos outros através de bastões. O bastão ficará entre os participantes, com as extremidades tocando em algumas partes do corpo. Os componentes deverão pressioná-lo para não deixar cair. Porém, a única parte do corpo que não pode ser tocada pelo bastão é mão. Cada um deverá ter no mínimo duas ligações. Quando todos estiverem interligados o ministrante deverá propor desafios que o grupo deverá enfrentar sem cair nenhum bastão. Exemplos de desafios: caminhar, abaixar, dançar, pular,...
Observações: nas extremidades dos bastões aconselha-se colocar uma proteção.
Objetivos:
- Cooperação;
- Atenção;
- Comunicação;
13-CENOUROBOL
Dividir os participantes em duas equipes. Todos deverão estar com um colete. Para cada equipe será entregue em Kit contendo cenouras e tomates. O objetivo das equipes é pegar a bandeira da outra equipe. Porém o participante que for atingido por uma cenoura deve ficar paralisado, podendo ser salvo por sua equipe com uma “tomatada”.
Material: coletes (velcro), cenouras (espuma) e tomates (espuma).
Objetivos:
- Cooperação;
- Agilidade;
- Atenção;
14-CAMPO MINADO
Dividir os participantes em dois grupos. Um grupo formará o campo minado. Alguns componentes serão as bombas. Porém as bombas são de PAZ. O objetivo do outro grupo é ultrapassar o campo minado, somando o maior número de bombas possível.
Objetivos:
- Aproximação;
- Criatividade;
15-CÁLCULOS
Em círculo. Numerar todos os participantes do jogo. O ministrante lançará um número. Este será o resultado que os componentes deverão encontrar. Os participantes deverão se reunir em grupos, formando contas (qualquer operação) para chegar ao valor dado pelo professor. Por exemplo, se o resultado é 7, pode-se reunir os números 5, 9, 7 e 3 (5 + 9 = 14 + 7 = 21 : 3 = 7). Porém não pode sobrar nenhum número (participante).
Objetivos:
- Aproximação;
- Cooperação;
- Cálculos Matemáticos;
16-PRISIONEIROS
Dividir os participantes em duas equipes. Cada equipe deverá ter prisioneiros (metade do grupo) e advogados. O desafio dos advogados de cada equipe é retirar seus companheiros da prisão. Para isso cada prisioneiro terá uma senha relacionada a um certo tema, escolhido pelos próprios prisioneiros. Os advogados, sabendo do tema, tentarão salvar seus companheiros de equipe através das senhas.
Objetivos:
- Cooperação;
- Criatividade;
17-CADEIA ALIMENTAR
Em círculo. Cada componente representará um animal da cadeia alimentar. Um dos participantes ficará fora do círculo, por exemplo, a garça. Este deverá tentar pegar a sua comida, o peixe. O círculo, de mãos dadas, vai ajudar o peixe a fugir. No momento em que o peixe for pego, este passa a ser o pegador e a garça volta para o círculo.
Objetivos:
- Cooperação;
- Agilidade;
18-CÍRCULO DA AMIZADE
Em círculo, de mãos dadas. Os participantes deverão girar a roda no ritmo da música.
“Anda, andarás
Pra onde a roda andar.
Quem estiver ao seu lado
Um BOM DIA você vai dar...”
Neste momento os participantes cumprimentarão os colegas ao lado.
“... Anda, andarás
Pra onde a roda andar.
Quem estiver a sua frente
Um OLÁ você vai dar...”
Cumprimentar o colega que estiver a sua frente.
“...Anda, andarás
Pra onde a roda andar.
E agora pra mudar
Troquem todos de lugar.”
Todos devem trocar de lugar na roda.
Objetivos:
- Integração;
- Comunicação;
- Aproximação;
19-SANDUÍCHE
Dividir os participantes em pequenos grupos. Cada grupo formará um sanduíche. Dois componentes serão o pão, o outro será o recheio. O desafio é realizar uma corrida de sanduíches, porém o recheio não pode tocar o chão. Variantes: como desafio se pode ir aumentando o número de recheios; não segurar o recheio com as mãos.
Objetivos:
- Integração;
- Cooperação;
20-VENTO FRESCO
Em duplas. Um componente da dupla ficará com os olhos fechados e seguirá o sopro do colega que estiver guiando. Dando referência para que o companheiro, mesmo de olhos fechados, chegue a um determinado lugar.
Objetivos:
- Confiança;
- Segurança;
- Responsabilidade;
21-ADOLETA COOPERATIVA
Em círculo. Com a mão direita sobre a do colega, e a esquerda sob a do colega. A brincadeira começa com um participante batendo com a sua mão direita na mão direita do colega (que está sobre a esquerda de quem está batendo) e assim sucessivamente até o final da canção. O último tapa, o colega não pode deixar tocar na sua mão.
Canção:
“Agora nessa roda
vamos todos cooperar.
Se alguém errar o tapa
escolha alguém pra te ajudar.”
-Quem errou, não sai da brincadeira. Ele escolhe um colega, senta na sua frente para este ajudar, segurando o seu braço. Até formar duas grandes colunas.
“Agora nessa roda
vamos todos cooperar.
Como nós já aprendemos
vamos todos festejar.”
-Os integrantes da coluna deitam para trás.
Objetivos:
- Descontração;
- Atenção;
- Coordenação Motora;
- Ritmo;
- Cooperação;
22-Coelho na Toca
Em duplas. Um representa a toca, o outro o coelho. Um participante (que não tem parceiro) dará início à brincadeira. Para isso ele terá três comandos:
1) Ergue um dos braços e abaixa rapidamente – coelhos trocam de toca;
2) Ergue os dois braços – as tocas trocam de duplas e de coelho;
3) Balança o corpo (temporal) – tocas trocam de coelho e de parceiro. Nesse momento os coelhos também podem trocar de papel e se transformarem em tocas.
Durante a troca, o colega que lançou o comando tenta entrar no jogo como toca ou coelho. Quem ficar no centro, recomeça a brincadeira com um novo comando.
Objetivos:
- Atenção;
- Agilidade;
- Percepção visual;
23-COLO A COLO
Em círculo, sentados no chão com as pernas estendidas. A bola estará no colo de um dos participantes. O colega do lado deverá pegar a bola sem o auxílio das mãos e dos pés. Para dificultar, uma das mãos deve estar tocando o solo. Variante: usar um objeto menor.
Objetivos:
- Consciência corporal;
- Criatividade;
- Coordenação Motora;
24-PULO GIGANTE
Dois jogadores têm de trazer duas cadeiras até uma linha de meta, que dista vários metros do ponto de partida, sem que coloquem nem as mãos nem os pés no chão. Uma hipótese de resolver a situação é saltitar ruidosamente cada um deles em sua cadeira. Outra é encontrarem uma estratégia cooperativa, deslocando-se sobre as cadeiras (avançam uma cadeira, passam os dois para cima desta, etc).
O jogo pode ser repetido aumentando o número de jogadores e de cadeiras.
Objetivos:
- Cooperação;
- Comunicação;
- Criatividade;
25-TODOS PEGAM
Este é um jogo de pegar em que todos os participantes podem pegar todos os outros. As regras são:
- Aqueles que forem tocados têm de ficar imóveis, com braços e pernas abertas.
- Os que ainda não foram pegos também podem libertar jogadores imóveis, passando entre as pernas ou por baixo dos braços.
Assim, cada jogador tem a dupla função de pegar e libertar outros jogadores. Aliás, quanto menos jogadores estiverem imóveis, mais divertido e dinâmico se torna o jogo.
A partir destas regras podem ser introduzidas outras, como por exemplo, a limitação do espaço onde o jogo pode ocorrer. A área pode ser reduzida até não ser possível jogar. Nesta altura poder-se-ão criar outras regras que vão transformando o jogo.
Objetivos:
- Cooperação;
- Agilidade;
- Criatividade.
26-ILHA DESERTA
Os participantes formam uma roda, pondo-se em pé em cima de cadeiras ou bancos. Estes representam ilhas desertas no meio do oceano. Informa-se aos jogadores que o objetivo é disporem-se segundo a ordem alfabética dos seus primeiros nomes, a partir de um ponto da roda. No entanto a deslocação de uma ilha para a outra tem uma regra: aquele oceano tem tubarões e outros animais marinhos perigosos, pelo que ninguém deve tocar no chão.
Objetivos:
- Cooperação;
- Aproximação;
27-SOMOS TODOS VENCEDORES
Marcar uma pequena área no chão com uma cor ou um contorno. Esta área é uma ilha e os participantes são nadadores que precisam alcançá-la para ser salvo.
O objetivo do jogo é encontrar uma solução que permita salvar o maior número possível de nadadores e, para isso, é necessário que nenhuma parte do seu corpo esteja na água.
Com um giz pode-se ir reduzindo a área correspondente à ilha e ir repetindo o jogo.
Objetivos:
- Cooperação;
- Aproximação;
28-DUAS ILHAS
Marcar no chão o contorno de duas áreas que irão representar duas ilhas (ou dispor dois tapetes no chão), distanciadas de uns 3 metros. Dividir os participantes por estas duas áreas. A cada grupo atribui-se uma tábua (ou cartão) de cerca de 25 cm de largura por um metro e meio de comprimento.
Explica-se aos jogadores que em cada uma das ilhas há só um determinado tipo de alimento e que os seus habitantes estão saturados de comer sempre o mesmo, por isso querem trocar de ilha. Porém, não existe nenhuma ponte a ligar as duas ilhas e elas são muito distantes para se nadar de uma para a outra.
- Pede-se aos jogadores para se deslocarem todos da ilha onde estão para a outra, usando as tábuas como pontes, sem caírem na “água”. Se alguém cai na “água” terá de voltar ao ponto de partida.
Sugestões: realizar a atividade com uma corda ao invés da tábua e pedir que encontrem outras estratégias para resolver a situação. Criar uma terceira ilha a cerca de 5 metros de distância da anterior e repetir o jogo.
Objetivos:
- Cooperação;
- Criatividade;
- Comunicação;
29-ATRAVESSAR A PONTE
Dispor uma tábua de 25 cm de largura e alguns metros de comprimento no solo. Distribuir os jogadores de pé sobre a tábua (o número de jogadores depende do comprimento da tábua). Dividi-los ao meio e atribuir uma característica que diferencie um grupo do outro. Pedir para que, sem pôr o pé no chão, os jogadores se desloquem sobre a ponte de modo a que, os que estão na metade esquerda passem a ocupar a metade direita e vice-versa.
Sugestões: ao invés de dividir em dois grupos, pedir para que os participantes se organizem por tamanho, idade, ordem alfabética dos nomes,...
Objetivos:
- Cooperação;
- Aproximação;
- Criatividade;
- Comunicação;
30-PASSAR O ARCO
Forma-se uma roda na qual os jogadores se colocam da seguinte forma: cada jogador passa o braço por debaixo das suas pernas para que o detrás lhe agarre a mão direita, por debaixo das suas pernas. Introduz-se num dos jogadores um arco de ginástica, à altura da cintura. A tarefa a executar é passar o arco por todo o círculo sem que os jogadores soltem as mãos.
Sugestões: colocar dois ou mais arcos no círculo.
Objetivos:
- Criatividade;
- Flexibilidade;
- Comunicação;
- Cooperação;
31-TRANSPORTE SEM MÃOS
Os jogadores juntam-se em pares. Cada par deve transportar ou passar a outro par no mínimo quatro objetos diferentes, mas sem utilizar as mãos (só ao princípio, quando se pega no objeto). Podem utilizar objetos diversos, desde naturais como frutas (laranjas, maçãs,...) até objetos manufaturados como arcos, blocos de esponja, bolas, etc. As estratégias de transporte também são livres: caminhar dois a dois com o objeto frente a frente; ombro com ombro; peito com peito; traseiro com traseiro; anca com anca; etc. Logo que os objetos tenham sido passados, trocam-se os pares e continua-se o jogo.
Sugestões: o jogo pode realizar-se depois com grupos de mais jogadores. Não podendo utilizar as mãos no princípio da atividade.
Objetivos:
- Contato;
- Aproximação;
- Cooperação;
- Criatividade;
- Harmonia;
- Coordenação;
32-LEVANTAR BALÕES
Depois de encher um conjunto de balões com ar, pede-se aos participantes que se distribuam aleatoriamente. Aos poucos são acrescentados balões. O objetivo é que os jogadores mantenham no ar o maior número possível de balões. Ao sinal, os participantes deverão parar os balões no ar, sem utilizar as mãos.
Sugestões: a estratégia pode ser dinâmica, tocando continuamente nos balões para que se mantenham no ar, ou mais estática, encontrando uma forma de os segurar entre os participantes.
O jogo pode ser repetido com outros elementos e com maior número de participantes. Sugere-se a utilização de música.
Objetivos:
- Aproximação;
- Cooperação;
- Criatividade;
- Equilíbrio;
- Consciência Corporal;
33-CARROSSEL
Neste jogo é necessário mais de quatro participantes. Os jogadores formam um círculo alternando um em pé com um deitado. Os que estão deitados unem os pés no centro do círculo, agarram as mãos dos que estão em pé e esticam-se levantando as costas a uns 30 cm do chão. O carrossel começa então a dar voltas numa só direção; os jogadores suspensos mantêm os corpos rígidos e vão sendo arrastados pelos companheiros que giram sempre na mesma direção. Ao princípio o carrossel vai lentamente, ganhando velocidade progressivamente.
Ao fim de algum tempo, invertem-se os papéis.
Objetivos:
- Cooperação;
- Desenvolvimento da força;
- Equilíbrio;
- Confiança;
34-SEM VERGONHA
Dispõe-se o grupo numa roda onde cada participante está voltado para as costas do que está à sua frente. Ao sinal, começam todos a cantar e a andar (dançando) ao ritmo de uma canção escolhida. Cada vez que aquela termina (ou chega a um refrão), o animador indica ao grupo uma nova ação que devem realizar em simultâneo com o andar, repetindo-se até nova ordem ser dada.
Sugestões: as ordens podem ser, por exemplo, pôr as mãos na cabeça do participante da frente, agarrar os seus joelhos, os ombros, a cintura, o umbigo, etc. Ao chegar a esta fase o animador manda unir as pontas dos pés com os calcanhares do da frente; o jogo pode continuar dando outra volta sem mãos.
Objetivos:
- Ritmo;
- Aproximação;
- Consciência corporal;
35-COOPERAÇÃO COM LETRAS
Os jogadores trabalham aos pares ou em grupos de 3. Pede-se aos jogadores para formarem letras, verticalmente ou horizontalmente, com o corpo em pé, de joelhos ou deitados no chão.
Sugestões: tentar formar palavras com todos os participantes – que tal a palavra “cooperação”?
Objetivos:
- Criatividade;
- Consciência corporal;
- Cooperação;
36-CALDEIRÃO
Em círculo (caldeirão) todos dançando. Os participantes deverão pensar em algo (ingrediente) para responder posteriormente a seguinte pergunta que o ministrante vai fazer: O mundo está carente de quê? Neste momento um dos participantes responde e entra no círculo (caldeirão).
Objetivos:
- criatividade;
- comunicação;
- aproximação;
- cooperação.
37-O CÍRCULO MALUCO
Todos os integrantes formam um círculo de mãos dadas. Logo após, o ministrante inicia uma série de tarefas que o grupo deve realizar sem soltar as mãos.
- Colocar as mãos na altura do seu próprio peito;
- Colocar as mãos na altura do peito do colega ao lado;
- Colocar as mãos nas costas;
- Colocar as mãos nas pernas.
- Tentar abraçar o colega do lado.
Objetivos:
-aproximação;
-contato;
-cooperação.
38-PRA CÁ E PRA LÁ
A atividade inicia em círculo de mãos dadas. Todos cantam a música, realizando a seguinte coreografia:
Passa o pé esquerdo na frente do direito,
Passa o pé esquerdo na frente do direito,
Pula para esquerda depois para direita.
Pula para esquerda depois para direita.
Observações:
1. A coreografia é a letra da música;
2. Para aumentar o nível de dificuldade podemos sugerir aos participantes para entrelaçarem os braços; abraçar os colegas ao lado; colocar as mãos nos joelhos dos colegas ao lado.
Objetivos:
-Ritmo;
-aproximação;
-harmonia;
39-Trenzinho Cooperativo
Deve-se formar uma coluna, dando bolas (ou balões) a cada um dos participantes, menos ao primeiro da fila. Forma-se um “trenzinho”, unindo as pessoas da coluna com as bolas, sem usar as mãos e sem deixá-las cair. Caso caiam pára-se o trem, juntam-se as bolas e segue a brincadeira.
40-Caça-Bolas
Em Círculo. É dada uma bola, de preferência de cor escura, que será a “caçadora”, e outra, de preferência de cor clara, que será a “caça”. O objetivo do grupo é fazer com que elas circulem pela roda, sempre tentando fazer com que a escura pegue a clara, isto é, toque nela. Quando isto acontecer à caça foi pega, e sugere-se que, para dificultar, coloque-se mais uma “caça” no círculo, fazendo com que o jogo fique mais dinâmico. Isso promove uma interação e um espírito de cooperação, já que os alunos, ao mesmo tempo em que tentam caçar, têm que fugir do caçador.
41-Passa Balão
Em círculo. Dá-se um balão a cada aluno, alternando um com e um sem balão. Pede-se que eles encham os balões e sigam os seguintes passos, ao comando do orientador.
Andando pelo espaço demarcado, passar os balões de mão em mão, lentamente. Nessa parte sugere-se que coloque uma música lenta.
Agora coloca-se uma música um pouco mais animada, como um pop rock e pede-se aos alunos que passem os balões um pouco mais rápido.
Agora peça que os alunos coloquem os balões entre os joelhos, e os passem da mesma forma, sem usar as mãos. Isso irá promover uma maior aproximação entre os alunos.
Agora coloca-se uma música bem animada, como um axé, e pede-se que os alunos passem os balões com os joelhos freneticamente.
Outra idéia bastante interessante é dar outro balão aos alunos e pedir pra que encham pouco, mais ou menos do tamanho do punho, e o prendam entre o queixo e o pescoço e o passem desta maneira, sem utilizar as mãos, mas essa forma exige que a turma já tenha passado por um maior trabalho de sociabilização interna. Caso contrário, não funciona.
42-Corujinha Tchu-Tchu
Em Círculo e de mãos dadas. A música é a seguinte:
No meio da floresta tinha uma coruja
De dia ela dormia, de noite ela fazia
Tchu-Tchu, Tchu-Tchu
Tchu-Tchu, Tchu-Tchu, Tchu-Tchu
Girando no sentido horário, e na hora do Tchu-Tchu, pular para frente e para trás, seguindo cada Tchu-Tchu. Agora a segunda parte, girando no sentido anti-horário:
Não dá pra descansar, parar de jeito algum
Ela se balança, é a número um
Tchu-Tchu, Tchu-Tchu
Tchu-Tchu, Tchu-Tchu, Tchu-Tchu
Seguindo a mesma tarefa anteriormente executada na hora do Tchu-Tchu. Cada vez que repetir a música, aproxime mais a roda, começando de mãos dadas, depois de braços dados, com as mãos nos joelhos dos colegas e por último abraçados pela cintura.
43-O Poço
Primeiro deve-se montar grupos de três ou no máximo quatro pessoas. Essas pessoas abraçadas formam o “poço”. Coloca-se uma bola dentro do círculo que representará a “água”. A tarefa é tentar tirar a água de dentro do poço por cima, sem usar as mãos, nem desabraçar. Num segundo momento pede-se que não se desperdice mais a água, tirando do seu poço e jogando dentro de outro. Pode-se também pedir pra que tirem a água de dentro do poço de costas para o círculo.
44/1-Ilhas de Jornais
O professor deve pedir com antecedência aos alunos que eles tragam jornais velhos para a aula. A turma fica formada em círculo. O professor coloca várias folhas de jornais espalhadas pelo chão e põe uma música bem dançante a tocar e manda a turma se espalhar e dançar, como numa festa. Num determinado momento o educador pára a música. Cada aluno deve achar uma “Ilha” (jornal) para ficar. Com o tempo o educador vai tirando os jornais, isso faz com que mais do que uma pessoa tenha que ficar sobre o mesmo jornal, estimulando a cooperação. Ninguém pode ficar com sequer um pé no “Mar” (fora do jornal) quando a música parar. Agora, para recolher todo o jornal espalhado começa-se a brincadeira do...
44/2-Lixeiro
O professor pega um saco de lixo ou uma caixa de papelão e se põe a correr ao redor de um espaço demarcado, sendo o “caminhão do lixo”, enquanto os alunos correm atrás para colocar o lixo no caminhão. Eles são os “lixeiros”. Isso acaba sendo divertido porquê alguns alunos não conseguem correr tanto quanto o caminhão de lixo, errando o mesmo.
45-Nunca Três
Deve-se Montar a turma em duplas, de forma que pelo menos 2 alunos fiquem de fora. As duplas dispõem-se em um atrás do outro, e todos formando um grande círculo. Um dos alunos que sobraram será o pegador, o outro o fugitivo. Para o fugitivo escapar de ser pego, ele deve entrar atrás de uma coluna (uma dupla), mas como o nome do jogo diz, nunca podem ficar três na coluna. Quando o fugitivo entrar atrás de uma, o que está à frente da coluna deve sair, então ele vira o pegador, o antigo pegador vira fugitivo e tenta esconder-se atrás de uma das colunas, liberando o primeiro que virará o pegador, e assim por diante, até que o educador ache que é o suficiente. Sugere-se colocar uma música bem animada e brincar até que a mesma acabe-se.
46- A Teia Da Amizade
Os alunos estarão sentados em um círculo. Um primeiro aluno vai receber um rolo de barbante ou um novelo de lã e amarrar a ponta no dedo indicador, mantendo a linha esticada. Ele diz, então, uma palavra que represente seu sentimento naquele momento. Em seguida, escolhe um companheiro, fala alto o seu nome e joga para ele o novelo/rolo. Segue-se o mesmo procedimento até que o novelo/rolo tenha passado por todos, formando uma teia. Pedir que todos levantem o dedo em que o fio está preso e que o grupo olhe a teia: a teia das relações
47 - O Gavião E Os Pintinhos
Nessa atividade, os alunos devem ser dispostos em fila e segurar um na cintura do outro. Um aluno ficará de fora e será o gavião. O último aluno da fila será o pintinho. O gavião deve tentar pegar o pintinho, e a fila, sem se desmanchar, deve deslocar-se de um lugar a outro para impedir que o gavião alcance o seu objetivo. Após algum tempo, faz-se o rodízio entre os alunos. Quem conseguir pegar o pintinho continua sendo o gavião.
Princípios básicos do jogo cooperativo
Princípios básicos do jogo cooperativo
Para começo de conversa, é bom que se saiba do que estamos falando: O JOGO COOPERATIVO. Trazemos aqui um pouco do contexto filosófico, histórico e metodológico dos JC.
Os jogos cooperativos têm como principal objetivo socializar as pessoas, quebrar diferenças e barreiras sócio-culturais que possam existir, através de atividades compensadoras que aliviam o stress, e que não estão presentes nos jogos competitivos em geral. Claro que não se pode questionar a importância do jogo competitivo, mas se faz necessário que se encontre um modo alternativo de trabalho, onde o foco final não seja jogar contra o outro, e sim com o outro. É desse princípio que partem os JC, tendo como objetivo unir o grupo que está participando, através de uma meta coletiva, e não uma meta individual. Com isso podemos notar que a motivação dos JC está direcionada em superar medos, desafios e obstáculos, próprios e/ou externos, e não superar o outro, desenvolvendo atitudes de empatia, cooperação, estima e comunicação.
Existem diversas definições de JC, mas trazemos duas, as que consideramos as mais completas:
“Cooperação é a capacidade de trabalhar em prol de uma meta comum. Está relacionado com o desenvolvimento das habilidades necessárias para poder resolver problemas em conjunto, ou seja, integra-se com os sentidos de solidariedade e organização.” Guillermo Brown, 1994.
“Cooperação é um processo de interação social, em que os objetivos são comuns, as ações compartilhadas e os benefícios são distribuídos para todos.” Reinaldo Soler, 2002.
A pedagogia dos JC segue um ciclo de ensinagem que pode ser resumido em vivência, reflexão e transformação. Isso é, executando um jogo qualquer não-cooperativo, posso passar, com minha turma, por um momento de reflexão onde todos irão expor o que houve de bom e de ruim na experiência, transformando-a em algo mais agradável, transformando-a em um jogo cooperativo e assim voltando à vivência, desta vez com as modificações necessárias. Sendo assim temos a seguinte máxima de ensinagem dos JC, que pode ser cíclica, como mostra o esquema:
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